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quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Ordem e Progresso
Um.
A liberdade se encontrou na modelagem.
Zíper.
Dois.
O tanque submete a mulher.
Três.
Um Homem submete qualquer mulher.
Quatro.
No tanque.
Cinco.
Cabelos são rédeas. Quadril a galope.
Seis.
Um.Um.Um.Um.Um.Um.
Sete.
Quando é bom não precisa de Dois.
Oito.
Coito.
Nove.
'Te amo, Vida, líquida esteira onde me deito.'
Dez.
Ordem e Progresso.
*Sábio Nelson Rodrigues.
*Sábia Hilda Hilst
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Eu queria ser pequena
Caber nos teus braços
Abrigada em teu seio
Suspirar
Queria um mundo apresentado num domingo de piquenique
Uma bronca, ou até uma surra
Queria tudo aquilo que me fizesse frágil, metade
Metade sua, outra do pai
Metade vida, outra sonho
Queria um sorriso tristonho
minha meninice traduzida
desvendada
num mistério de entender o porquê das coisas
e sem entender
sem saber
sem questionar
esse porquês
Meus porquês não cessam
Minha velhice tombada n'alma
me cobra a gentileza
e a leveza
que deveria ser
Obrigado mãe, obrigado pai
Um dia eu fui menina
Um dia eu fui tão menos
No mais que eu julgo não querer
e esquecer.
Caber nos teus braços
Abrigada em teu seio
Suspirar
Queria um mundo apresentado num domingo de piquenique
Uma bronca, ou até uma surra
Queria tudo aquilo que me fizesse frágil, metade
Metade sua, outra do pai
Metade vida, outra sonho
Queria um sorriso tristonho
minha meninice traduzida
desvendada
num mistério de entender o porquê das coisas
e sem entender
sem saber
sem questionar
esse porquês
Meus porquês não cessam
Minha velhice tombada n'alma
me cobra a gentileza
e a leveza
que deveria ser
Obrigado mãe, obrigado pai
Um dia eu fui menina
Um dia eu fui tão menos
No mais que eu julgo não querer
e esquecer.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Aquário
dôce e leve brisa
calma
agita
enfeitiça
vento, sensibilidade, calor
nova idade
brincamos ainda
superfície cristalina
inda menina, menina
corre comigo
desvenda
abraça
assim, só,
isso.
aquilo que é
translúcido e transparente:
Você. Aquário.
Num canto, num gesto ,
nos olhos
aonde lá, distante,
nasce um mistério
eu. Sereia.
Paredes delicadas de vidro abrigam um mar tempestuoso e forte.
Numa mistura de calma e cólera.
Como se todas as balanças e seus pesos se equilibrassem.
Em aquário nasceu
todo aquele mar
que a sereia precisava pra amar.
calma
agita
enfeitiça
vento, sensibilidade, calor
nova idade
brincamos ainda
superfície cristalina
inda menina, menina
corre comigo
desvenda
abraça
assim, só,
isso.
aquilo que é
translúcido e transparente:
Você. Aquário.
Num canto, num gesto ,
nos olhos
aonde lá, distante,
nasce um mistério
eu. Sereia.
Paredes delicadas de vidro abrigam um mar tempestuoso e forte.
Numa mistura de calma e cólera.
Como se todas as balanças e seus pesos se equilibrassem.
Em aquário nasceu
todo aquele mar
que a sereia precisava pra amar.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
O revés de Pierrot
Era amor sem dissabor
Amor redentor
Porto seguro sempre buscado
Nunca antes encontrado
E nos intermitentes espaços férteis da felicidade
Sofri o revés da vitória, da felicidade
Me descobri um dia no espelho a derrota
Me assustei, era eu o revés de Arlequim
Roubei de ti a tua Colombina , ó Pierrot
Sobreveio a ti, fúria, ódio e imensa dor
Mas Colombina bem sabia
Eu lhe daria alegria
E não seria falho como foi
Pierrot
Eu era Arlequim
Côrte real, nome e família
Início , meio e fim
Tu não passavas de migalhas
Homem pobre e sem renome
Desajeitado e alma tôrpe
Tu não merecias quem quer que fosse.
Colombina comigo foi feliz
Dei-lhe tudo quanto quis
E a tua foto em seu colar
De carinhos e beijos meus
Fiz desbotar e descolar
Tu já não existias mais
E a minha amada Colombina
Foi desposada inda menina
E pétala por pétala me pertenceu
Ri-me por dentro
Lembrei de ti, abandonado ao relento
Pobre Pierrot a ele não restará nenhum pudor
E a fiz em tudo que queria
Noite e dia
E quanto mais eu fazia
Mais se ardia
E eu advertia:
Não me cobres a vindoura cria!
Abusada e usada
Colombina desgastada
Só sobreou-lhe a sombra bela
De resto era imunda e velha
Já não buscava seu brilho polido
A Pierrot vou entregá-la
Suja, velha e muito usada
O coitado teme às traças
Será útil a velha como companheira
Em sua desgraça.
Pierrot no dissabor
Solitário, abandonado e sem amor
Chega-lhe toda arrependida
Mal amada e carcomida
A bela lembrança se tornara vulto
Era Colombina.
Sabido de sua desgraça
Ajeitado e intimo à todas as suas mazelas
Gritou-lhe Pierrot:
Cale a boca, passada e falsa donzela.
Não desejo tua compania
A sarjeta tem mesido grata
Me acolhido em noites fartas
Que passei por ti a chorar, sem pensar.
Hoje te vejo devolvida
Mal tratada e sofrida
E te entrego o teu lugar:
Abraça-te a este cachorro
Que não te negará socorro
Nem tampouco se enojará.
Vou- me embora com Arlequim
Que fizeste o melhor por mim
Quando de uma mentira me livrou.
Amor redentor
Porto seguro sempre buscado
Nunca antes encontrado
E nos intermitentes espaços férteis da felicidade
Sofri o revés da vitória, da felicidade
Me descobri um dia no espelho a derrota
Me assustei, era eu o revés de Arlequim
Roubei de ti a tua Colombina , ó Pierrot
Sobreveio a ti, fúria, ódio e imensa dor
Mas Colombina bem sabia
Eu lhe daria alegria
E não seria falho como foi
Pierrot
Eu era Arlequim
Côrte real, nome e família
Início , meio e fim
Tu não passavas de migalhas
Homem pobre e sem renome
Desajeitado e alma tôrpe
Tu não merecias quem quer que fosse.
Colombina comigo foi feliz
Dei-lhe tudo quanto quis
E a tua foto em seu colar
De carinhos e beijos meus
Fiz desbotar e descolar
Tu já não existias mais
E a minha amada Colombina
Foi desposada inda menina
E pétala por pétala me pertenceu
Ri-me por dentro
Lembrei de ti, abandonado ao relento
Pobre Pierrot a ele não restará nenhum pudor
E a fiz em tudo que queria
Noite e dia
E quanto mais eu fazia
Mais se ardia
E eu advertia:
Não me cobres a vindoura cria!
Abusada e usada
Colombina desgastada
Só sobreou-lhe a sombra bela
De resto era imunda e velha
Já não buscava seu brilho polido
A Pierrot vou entregá-la
Suja, velha e muito usada
O coitado teme às traças
Será útil a velha como companheira
Em sua desgraça.
Pierrot no dissabor
Solitário, abandonado e sem amor
Chega-lhe toda arrependida
Mal amada e carcomida
A bela lembrança se tornara vulto
Era Colombina.
Sabido de sua desgraça
Ajeitado e intimo à todas as suas mazelas
Gritou-lhe Pierrot:
Cale a boca, passada e falsa donzela.
Não desejo tua compania
A sarjeta tem mesido grata
Me acolhido em noites fartas
Que passei por ti a chorar, sem pensar.
Hoje te vejo devolvida
Mal tratada e sofrida
E te entrego o teu lugar:
Abraça-te a este cachorro
Que não te negará socorro
Nem tampouco se enojará.
Vou- me embora com Arlequim
Que fizeste o melhor por mim
Quando de uma mentira me livrou.
O revés de Arlequim
A sombra dos teus cabelos escrevia o nosso nome
E teus dedos brincavam com os meus
Tu lias o meu sorriso
Eu a ti chamava paraíso
Mas tu me fechaste em mim
Me pintaste na cara Arlequim
E Arlequim em mim
Mora todos os dias
Você pintou em mim a máscara do Arlequim
Você forjou em mim a tristeza do Arlequim
Você fez essa lágrima nascer em ti
E mudar pra mim.
Arlequim sabe que não é assim
Arlequim sabe que é belo querubim
Sonho de todas as Musas de Vênus
senão antes, agora sim!
Mas Arlequim não sabe o que mais quer
Se deseja aprisionar-se neste eterno mal-me-quer
Ou se retomas a bela face da esplendida mulher...
que é.
E teus dedos brincavam com os meus
Tu lias o meu sorriso
Eu a ti chamava paraíso
Mas tu me fechaste em mim
Me pintaste na cara Arlequim
E Arlequim em mim
Mora todos os dias
Você pintou em mim a máscara do Arlequim
Você forjou em mim a tristeza do Arlequim
Você fez essa lágrima nascer em ti
E mudar pra mim.
Arlequim sabe que não é assim
Arlequim sabe que é belo querubim
Sonho de todas as Musas de Vênus
senão antes, agora sim!
Mas Arlequim não sabe o que mais quer
Se deseja aprisionar-se neste eterno mal-me-quer
Ou se retomas a bela face da esplendida mulher...
que é.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Ela Vive
e ela vivia
e amava demais viver
se despia de tudo
e a nudez era viver
e ela tinha essa sede
que pouca gente tem
e quanto mais se conhecia, mais se amava
ela amava a vida demais
demais até para deixa-lá
pediu que se encarregasse a vida
de escolher àquela hora marcada
ela pulsava vida em tudo
no corpo, nos olhos, no carinho, no amor
ela se despiu de toda a beleza que tinha
e a vida então a amou
não importava quão bela fosse
quão inteligente
quão esperta
ela descobrira que o sentido da vida ia além disso
e tudo, tudo fluia um resultado natural e m a r a v i l h o s o
ela bebia a vida
ela devorava a vida
a dela, dos animais, do mundo
e ela jamais se sentiu pequena depois disso
ela sabe à sua VIDA
.
ela se apaixonou por ela mesma.
e depois disso,
viveu.
e depois disso
sorriu.
e depois disso
esqueceu.
e muito, muito depois disso
BRILHOU.
e amava demais viver
se despia de tudo
e a nudez era viver
e ela tinha essa sede
que pouca gente tem
e quanto mais se conhecia, mais se amava
ela amava a vida demais
demais até para deixa-lá
pediu que se encarregasse a vida
de escolher àquela hora marcada
ela pulsava vida em tudo
no corpo, nos olhos, no carinho, no amor
ela se despiu de toda a beleza que tinha
e a vida então a amou
não importava quão bela fosse
quão inteligente
quão esperta
ela descobrira que o sentido da vida ia além disso
e tudo, tudo fluia um resultado natural e m a r a v i l h o s o
ela bebia a vida
ela devorava a vida
a dela, dos animais, do mundo
e ela jamais se sentiu pequena depois disso
ela sabe à sua VIDA
.
ela se apaixonou por ela mesma.
e depois disso,
viveu.
e depois disso
sorriu.
e depois disso
esqueceu.
e muito, muito depois disso
BRILHOU.
sábado, 11 de abril de 2009
Áquele
Áquele que ainda vem:
que venha logo
que chegue certo
a tempo par.-
que se já exista
se mostre belo
e me deixe a par.-
que bem me chame
conheça meu eu
e me deixe amar.-
que bem me queira
que seja verdade
e venha pra ficar.-
que não peça demais
nem cobre de menos
que seja sereno
ameno, rústico
e construa meu lar.-
que tenha no sorriso
um lugar meu
um abrigo
que acalme o penar.-
e que seja bem quente
e sempre num repente
me faça suspirar...-
que tenha bons amigos
que sejam companheiros
e sejam verdadeiros
.
e que me levante
cada vez que eu caia
que saiba dar risada
de minha distração...
e que perdoe
que jamais se doe
á escuridão.
e que seja sincero
me sangrando as vezes
mas que eu tenha certeza
d'alma dele.
e que chegue cedo
que nao demore
que eu ja nao suporto
tanta falsidade.
Lirinha dôce e pretenciosa.
que venha logo
que chegue certo
a tempo par.-
que se já exista
se mostre belo
e me deixe a par.-
que bem me chame
conheça meu eu
e me deixe amar.-
que bem me queira
que seja verdade
e venha pra ficar.-
que não peça demais
nem cobre de menos
que seja sereno
ameno, rústico
e construa meu lar.-
que tenha no sorriso
um lugar meu
um abrigo
que acalme o penar.-
e que seja bem quente
e sempre num repente
me faça suspirar...-
que tenha bons amigos
que sejam companheiros
e sejam verdadeiros
.
e que me levante
cada vez que eu caia
que saiba dar risada
de minha distração...
e que perdoe
que jamais se doe
á escuridão.
e que seja sincero
me sangrando as vezes
mas que eu tenha certeza
d'alma dele.
e que chegue cedo
que nao demore
que eu ja nao suporto
tanta falsidade.
Lirinha dôce e pretenciosa.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
A bunda mente
Perguntaram-me hoje:
O que tens de bom pra dar?
Bem sei que já sei o QUÊ.
Melhor era que entendessem d e s p r e z o
Mas sempre entendem p r a z e r
Se eu desse as costas
qual era a graça do querer?
E se bem desse a bunda
que mais poderiam querer?
A bunda
minha
SUA
a bunda
CONTINUA
feliz de existir
que nunca morre
de desejo em possuir.
ABUNDAnteMENTE irônica.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Reminiscências
Deviam ensinar inda pequeno, lei de estatuto dos pequenos:
" a vida é estrada sem volta"
mas enganam, e colorem de luz a velha anedota
e menino perdido, alma a buscar
não percebe o caminho
a estrada é penar
e menino vai descobrindo a si
na frieza do existir
todas as meninices ficam perdidas
e a infancia se dá vencida
quantos meninos,
MEU DEUS, como eu
perderam-se todos , buscando seu eu ?
e menino brinca nada
pouco fala
corre,voa, a fuga nasce nas mãos
buscando semelhante
pares errantes
pares meninos
menino só encontra gente grande
menino é - VIOLENTAMENTE- forjado rapazote
pra quê menino a velhice na meninice?
melhor era começar do avesso,
não é bom, pra menino esse
ganhar e depois p e r d e r .
Menino quer ser indio
quer ser história
da don'Ana, professorinha
menino é burquinha
menino é cartilha
menino assobia
menino não chega á noite
meninice morre a luz do dia.
*Quando componho fazendo referência a infância, ao sentimento de estar no mundo( e toda sua ruptura com o lúdico, com o aconchêgo materno), tomo como forma e pretenção, o Mestre das miudezas, o mato-grossense Manoel de Barros.Dele:
"Tudo o que não invento é falso."
" a vida é estrada sem volta"
mas enganam, e colorem de luz a velha anedota
e menino perdido, alma a buscar
não percebe o caminho
a estrada é penar
e menino vai descobrindo a si
na frieza do existir
todas as meninices ficam perdidas
e a infancia se dá vencida
quantos meninos,
MEU DEUS, como eu
perderam-se todos , buscando seu eu ?
e menino brinca nada
pouco fala
corre,voa, a fuga nasce nas mãos
buscando semelhante
pares errantes
pares meninos
menino só encontra gente grande
menino é - VIOLENTAMENTE- forjado rapazote
pra quê menino a velhice na meninice?
melhor era começar do avesso,
não é bom, pra menino esse
ganhar e depois p e r d e r .
Menino quer ser indio
quer ser história
da don'Ana, professorinha
menino é burquinha
menino é cartilha
menino assobia
menino não chega á noite
meninice morre a luz do dia.
*Quando componho fazendo referência a infância, ao sentimento de estar no mundo( e toda sua ruptura com o lúdico, com o aconchêgo materno), tomo como forma e pretenção, o Mestre das miudezas, o mato-grossense Manoel de Barros.Dele:
"Tudo o que não invento é falso."
quarta-feira, 18 de março de 2009
Sambadossim
Eu estou com um negócio, assim assim.
e ferve dentro de mim.
Eu estou com um negócio
assim assado
de quente fica congelado.
Eu estou assim, assim
e tudo que eu quero permanece em mim
eu estou assim, assado
e a alegria não me deixa de lado
Assim Assim
perto a estrada do fim
Assim, assado
prelúdio de novo namorado
O tal do negócio assim
belisca e agita, cá dentro de mim
O tal do negócio assado
só se quer ser lembrado
Assado assim
deixo que mores dentro de mim
Assim assado
No seu lugar lá no passado
assim
sim, sim, e assado
não , não
teu destino que solte da minha mão.
e ferve dentro de mim.
Eu estou com um negócio
assim assado
de quente fica congelado.
Eu estou assim, assim
e tudo que eu quero permanece em mim
eu estou assim, assado
e a alegria não me deixa de lado
Assim Assim
perto a estrada do fim
Assim, assado
prelúdio de novo namorado
O tal do negócio assim
belisca e agita, cá dentro de mim
O tal do negócio assado
só se quer ser lembrado
Assado assim
deixo que mores dentro de mim
Assim assado
No seu lugar lá no passado
assim
sim, sim, e assado
não , não
teu destino que solte da minha mão.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
sábado, 21 de fevereiro de 2009
Verdades Pequenas
AmorTe
Amo te
Morte
Temo te
Amor:
MortA.
Dor e
Pressão
Dê Pressão
ÃO.
Passado
assado
e
sado.
Ver
Correr
Fugir
Estremecer.
Vento.
Calma
N'alma
Vazio
é paz.
Sorte
Corte
de novo a
Morte.
Novidade
Nove idade
Verdade.
Mentira!
Foge
que pode
a borboleta
só morde.
Chora
Acocora
Parto
Aparto
E choro.
Amo te
Morte
Temo te
Amor:
MortA.
Dor e
Pressão
Dê Pressão
ÃO.
Passado
assado
e
sado.
Ver
Correr
Fugir
Estremecer.
Vento.
Calma
N'alma
Vazio
é paz.
Sorte
Corte
de novo a
Morte.
Novidade
Nove idade
Verdade.
Mentira!
Foge
que pode
a borboleta
só morde.
Chora
Acocora
Parto
Aparto
E choro.
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
Acerca dos vícios
Para tabagistas:
Um trago,suspiro, depois fumaça
-Esté é o último trago.Juro !
E recorrem ás suas próprias e inacreditáveis mentiras de quando em quando.
E vivem impunemente mais algum tempo.
Para alcoólatras:
Uma talagada,AHHH- onomatopéia referente á bêbados- e depois o bafo.
-Esta é a última talagada.Juro!
E recorrem ás suas próprias e inacreditáveis mentiras de quando em quando.
E vivem impunemente mais algum tempo.
Para infiéis:
Uma trepada,o gozo e depois a amante.
-Esta é a última vez. Juro!
E recorrem ás suas próprias e inacreditáveis mentiras de quando em quando.
E vivem impunemente mais algum tempo.
Para Amores Impossíveis:
Um afago,um carinho e depois abismo.
-Esta é a última vez. Juro!
E recorrem ás suas próprias e inacreditáveis mentiras de quando em quando.
E vivem impunemente mais algum tempo.
Até que em todos os casos se desata a desgraça pertinente e reacionária dos vícios.
Do tabaco, resta a doença.
Do álcool, a pobreza.
Da infidelidade,resta a perda.
Dos amores impossíveis, a vida toda .
Um trago,suspiro, depois fumaça
-Esté é o último trago.Juro !
E recorrem ás suas próprias e inacreditáveis mentiras de quando em quando.
E vivem impunemente mais algum tempo.
Para alcoólatras:
Uma talagada,AHHH- onomatopéia referente á bêbados- e depois o bafo.
-Esta é a última talagada.Juro!
E recorrem ás suas próprias e inacreditáveis mentiras de quando em quando.
E vivem impunemente mais algum tempo.
Para infiéis:
Uma trepada,o gozo e depois a amante.
-Esta é a última vez. Juro!
E recorrem ás suas próprias e inacreditáveis mentiras de quando em quando.
E vivem impunemente mais algum tempo.
Para Amores Impossíveis:
Um afago,um carinho e depois abismo.
-Esta é a última vez. Juro!
E recorrem ás suas próprias e inacreditáveis mentiras de quando em quando.
E vivem impunemente mais algum tempo.
Até que em todos os casos se desata a desgraça pertinente e reacionária dos vícios.
Do tabaco, resta a doença.
Do álcool, a pobreza.
Da infidelidade,resta a perda.
Dos amores impossíveis, a vida toda .
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
Para Natália
Quando a gente nasce menino
A vida não ensina da volúpia o coração
A gente cresce pequenino
E dentro dos olhos o corpo é furacão
Quando a gente nasce menino
A vida não une curvas e cor
E vai descobrindo o mundo
Quem vai sofrendo de amor
Quando a gente nasce menino
A primeira é musa da vida toda
Vira rainha,esposa e patroa
Quando eu nasci menino
Me despetalaram aquele botão todo na mão
E como não amar,mesmo sem desejar, aquele coração?
Que toque sempre entre meus dedos, uma batida leve de tua vinda
E que do sentimento mais sublime eu possa me dizer
Minha vida, minha musa ,meu todo e amado bem-querer.
Á minha eterna musa e companheira.
A vida não ensina da volúpia o coração
A gente cresce pequenino
E dentro dos olhos o corpo é furacão
Quando a gente nasce menino
A vida não une curvas e cor
E vai descobrindo o mundo
Quem vai sofrendo de amor
Quando a gente nasce menino
A primeira é musa da vida toda
Vira rainha,esposa e patroa
Quando eu nasci menino
Me despetalaram aquele botão todo na mão
E como não amar,mesmo sem desejar, aquele coração?
Que toque sempre entre meus dedos, uma batida leve de tua vinda
E que do sentimento mais sublime eu possa me dizer
Minha vida, minha musa ,meu todo e amado bem-querer.
Á minha eterna musa e companheira.
sábado, 14 de fevereiro de 2009
O amor não faz poesia
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Aba, Aba
Estou no campo de rosas
Tão desejado, tão querido
Ele é pomar, é aroma doce
Primavera sopra nele a paz que eu preciso.
Pensava que chegar nessa felicidade
Era defrontar a morte e sua solidez assustadora
Era um mal-me-quer necessário, um valei-me de chagas
E não, a morte só traz a sua essência fria de morte
Tenho o peito cheio de agradecimentos, cheio de sorriso
A minha carência de vida, era carência de poder ser verdade
E agora, cá estou confluindo o ser e as coisas
As coisas nada mais são
Que o menos de mim
Dividido em fragmentos espalhados , tal qual cacos de espelho
Brilhando cada um seu ângulo, seu reflexo
Legitimando TODOS os caminhos ,TODAS as verdades
Aba, Aba
Vasto mundo e eu cá, repleta de mim.
Vasto eu e eu cá, repleta de mundo.
Tão circunstancial ,como tão efêmera
Tão atemporal ,como tão perecível
Estende teu tempo sobre mim , oh Aurora!
Cubra minha face com teu brilho, no longo de uma vida
Permeia meu corpo de tua virgindade intocável e tenra
Que não hajam suspiros que justifiquem sua morte
Que não hajam lamentos de teu fim....
Sê pura como a manhã-filha tua- que despreende todo o homem de sua morte passageira
Que desperta-mãe acolhedora- a luz de outrora escondida.
Não as nuvens não me escondem mais.
O brilho nasce aqui e irradia.
Aba, Aba
Sabor anis tem tua alma.
Tão desejado, tão querido
Ele é pomar, é aroma doce
Primavera sopra nele a paz que eu preciso.
Pensava que chegar nessa felicidade
Era defrontar a morte e sua solidez assustadora
Era um mal-me-quer necessário, um valei-me de chagas
E não, a morte só traz a sua essência fria de morte
Tenho o peito cheio de agradecimentos, cheio de sorriso
A minha carência de vida, era carência de poder ser verdade
E agora, cá estou confluindo o ser e as coisas
As coisas nada mais são
Que o menos de mim
Dividido em fragmentos espalhados , tal qual cacos de espelho
Brilhando cada um seu ângulo, seu reflexo
Legitimando TODOS os caminhos ,TODAS as verdades
Aba, Aba
Vasto mundo e eu cá, repleta de mim.
Vasto eu e eu cá, repleta de mundo.
Tão circunstancial ,como tão efêmera
Tão atemporal ,como tão perecível
Estende teu tempo sobre mim , oh Aurora!
Cubra minha face com teu brilho, no longo de uma vida
Permeia meu corpo de tua virgindade intocável e tenra
Que não hajam suspiros que justifiquem sua morte
Que não hajam lamentos de teu fim....
Sê pura como a manhã-filha tua- que despreende todo o homem de sua morte passageira
Que desperta-mãe acolhedora- a luz de outrora escondida.
Não as nuvens não me escondem mais.
O brilho nasce aqui e irradia.
Aba, Aba
Sabor anis tem tua alma.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Lolita
Menininha conheceu Mulher
Andava sozinha desgarrada dela
Mulher chama Menininha com voz grave
Menininha se curva a ela
Menininha não quer crescer
Mulher afoga Menininha em lágrimas
Menininha desfalece
E Mulher só se faz nascer
Mulher é forte, indomável
Menininha era pura doçura
Mulher torna doce em fel, se crescendo na amargura
Mulher finge poder
E se torna como todas as outras, cheias de manias e esquisitices
Abandonada, no fim, só deseja Menininha e meninices.
Soneto de lágrimas
Eu era sombra dela
E pra espelho ganhei seu retrato
Eu tinha que ser ela
Tudo que fosse eu belo não era
E sofria contida
Escondida e perdida
Desejando ser outra
Pra ser amada
Mas chegou um tempo, calmo e ameno
Que trouxe a certeza do meu pouco valor
Me cortou milhões de vezes e me fez pura dor
Hoje o corte sangra aberto
O meu amor nele acabado mora
E ela a espreita, aguarda sua hora.
*Este soneto só foi possível
porque foi necessário.Nasceu entre lágrimas doídas e incontidas.
http://www.youtube.com/watch?v=213JkDhg1Fw&feature=related
Domigos é, pois Domingos diz.
E pra espelho ganhei seu retrato
Eu tinha que ser ela
Tudo que fosse eu belo não era
E sofria contida
Escondida e perdida
Desejando ser outra
Pra ser amada
Mas chegou um tempo, calmo e ameno
Que trouxe a certeza do meu pouco valor
Me cortou milhões de vezes e me fez pura dor
Hoje o corte sangra aberto
O meu amor nele acabado mora
E ela a espreita, aguarda sua hora.
*Este soneto só foi possível
porque foi necessário.Nasceu entre lágrimas doídas e incontidas.
http://www.youtube.com/watch?v=213JkDhg1Fw&feature=related
Domigos é, pois Domingos diz.
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Azul
São sete letras teu nome
Sete cores do arco-íris
Em sete tons de azul teus olhos.
São sete dias da semana fundos e afogadores.
Maré alta de lua cheia.
O plural em singular.
Corpo vestindo tuas ondas em azul oceânico e profundo
Inda pouco distante de meu toque e tão desejoso dele.
Me acalmou pensar entre teus cílios
E desceu o aroma doce que só uma alma
A tua alma tem.
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