quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Soneto do Desespero

Ajuda-me, a reviver-te homem
Como quem tu és,
Vindo sedento e espancado
De outras marés

Ensina-me, a falar-te homem
Sendo baixo e forte , nunca vil
Movendo-te o coração
Como a paixão que te causa arrepio

Sinta-me, a lamber-te homem
Como quem engole toda seiva , todo leite
Fazendo meu alimento as idéias de tua mente

Condena-me, a amar-te homem
Sendo os teus dias, as estações do ano
Florindo a tua chuva nos veraneios de outono.

Um comentário:

La Gauche disse...
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