terça-feira, 30 de outubro de 2007

Interruptor




Joguei muita gente pela janela
Arremessei o coração na sarjeta
Externei o eu á navalha
Saí do campo de concentração

Perdi o medo
O Führer perdeu a guerra
Um filho passeia com o pai comendo algodão-doce
Uma velhinha se enconde sob as rugas

Eu apercebida desse todo , expiro a surrealidade que eu construíra outrora e alivio o pesar :
Acabou !
A vida é bela !

EU SOU A VIDA !
Sem perder tempo com a estrutura anátomo-fisiológica que me não isenta de particularidades mesquinhas , questões irressolúveis.

Eu me arremesso á tudo , e á tudo sou me , eu absoluta .

Um comentário:

Gery Almeida disse...

Surreal, solilóquio, um pouco melancolico retro e iracundo ao extremo ... = )
Show de bola , menina tem talento mesmo ... = )
:*
Eu sou seu fã !